Sensibilizada com a situação das pessoas com deficiência, pontualmente com o transtorno do espectro autista, a juíza Larissa Camargo Pinho, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ariquemes, vem fazendo uma pesquisa em sua unidade, com o objetivo de prestar uma melhor e mais adequada prestação jurisdicional a esse público.
A pesquisa é para conhecer e compreender as necessidades das pessoas autistas, de mães/pais atípicos que necessitem dos serviços jurisdicionais da unidade.
Iniciada há um mês, a pesquisa foi aplicada entre os réus, testemunhas, advogados, promotores, defensores que de certa forma respondem ou atuam na vara. Os resultados apurados demonstram que 87,8% desse público não tem conhecimento do Manual de Atendimento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), lançado pelo Conselho Nacional de Justiça.
“O desconhecimento desse público sobre a importante ferramenta para preparar a Justiça para o atendimento e o acolhimento de autistas me causou muita preocupação, por isso resolvemos tomar algumas medidas aqui para atender ao principal objetivo do Manual”, explicou a magistrada que é mãe atípica. O filho de 12 anos é autista.

Fonte: Assessoria/TJRO