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Operação Piratas do Madeira prende 14 pessoas e bloqueia R$ 126 milhões em Rondônia e Amazonas
Por Evanildo Santos
Publicado em 26/06/2025 15:55
Notícias
Foto: Divulgação

Nesta quinta-feira (26), a Polícia Civil de Rondônia, por meio da Delegacia Especializada em Repressão a Extorsões, Roubos e Furtos (DERF), participou da deflagração da Operação Piratas do Madeira, coordenada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/RO), com o objetivo de desarticular uma associação criminosa especializada no furto de grãos de embarcações fundeadas no Rio Madeira, em Porto Velho/RO.

As investigações, iniciadas em novembro de 2024, identificaram um grupo criminoso armado e altamente estruturado, responsável pela subtração de cargas de adubo, soja, milho e outros grãos transportados por empresas privadas. As ações ocorriam diretamente nas balsas atracadas no rio, utilizando embarcações de pequeno porte para acesso e transbordo das mercadorias, que eram ensacadas e levadas por caminhões até o destino final.

A organização criminosa funcionava com divisão clara de tarefas. Lideranças se mantinham afastadas da linha de frente, utilizando intermediários para recrutamento e gerenciamento dos executores. A logística envolvia motoristas específicos para deslocamento da equipe até as margens do rio.

Durante a operação, foram cumpridos 14 mandados de prisão temporária e 16 de busca e apreensão, nas cidades de Porto Velho/RO, Ariquemes/RO e Humaitá/AM. Houve ainda o bloqueio de valores e sequestro de bens no montante de R$ 126 milhões.

A ação contou com o apoio de 71 agentes e de diversas instituições parceiras, como o GAECO/MPRO, Polícia Militar do Amazonas, SESDEC, SEDAM e FUNAI.

Os investigados responderão por furto qualificado, associação criminosa armada e lavagem de dinheiro, podendo cumprir penas que somam mais de 15 anos de reclusão.

A Polícia Civil de Rondônia reafirma seu compromisso com a repressão qualificada à criminalidade organizada, atuando com inteligência, integração e firmeza na proteção da ordem pública e do patrimônio.

 

Fonte: Assessoria/PCRO 

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