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Varíola dos macacos: um casal de agricultores de Rio Crespo estão com suspeita da doença
Notícias
Publicado em 07/06/2022

Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) informou que, em Rondônia, duas pessoas são suspeitas de estarem infectadas com o vírus da varíola do macaco.

Os dois pacientes são agricultores de Rio Crespo, cidade que tem 3,7 mil habitantes e está localizada a cerca de 200 quilômetros da capital de Rondônia, Porto Velho.

Segundo o diretor da Agevisa, Gilvander Gregório, esses dois trabalhadores rurais, são casados, "seguem isolados e clinicamente bem", sendo monitorados pelas equipes de vigilância em saúde.

"Os pacientes monitorados são um homem de 32 anos e uma jovem de 25 anos, que são casados. Eles não saíram do estado e não viajaram para outro país. Eles apresentaram os sintomas em meados de maio, mas recebemos a notificação em 2 de junho. Já fizemos exames e descartamos sífilis, Zika e agora esperamos o resultado de parte dessa coleta para confirmar ou não [a varíola dos macacos]", diz Gregório.

Até esta terça-feira (7) o Brasil tem seis casos suspeitos de varíola dos macacos. Não há nenhum caso confirmado da doença. Os estados de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo têm um caso suspeito cada um.

A investigação dos casos de Rio Crespo está em andamento e amostras já foram coletadas e enviadas ao Laboratório Central de Rondônia (Lacen) e Laboratório de Referência Nacional, em Minas Gerais.

Segundo o diretor da Agevisa, o resultado das amostras coletadas em Rondônia deve sair nos próximos dias.

 

Sintomas e transmissão

Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser:

Febre;

Dor de cabeça;

Dores musculares;

Dor nas costas;

Gânglios (linfonodos) inchados;

Calafrios e

Exaustão.

 

Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.

 

Fonte: Ariquemes News (com informações G1 Rondônia)

Foto: Nopparit/istock

 

 

 

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